a reflection of my favorite movie.

  (a shot of clementine and joel. clementine stares blankly at nowhere while joel peacefully sleeps.)


eternal sunshine of the spotless mind. 

o filme consiste em mostrar como seria viver uma realidade sem a dor e a decepção de um amor antigo, um amor que falhou, apagando memórias de tempos já idos em busca de alguma paz em esperanças de que talvez se essas memórias fossem perdidas pelo esquecimento tudo poderia ser melhor. 

no filme somos introduzidos a duas pessoas (clementine e joel) que apesar de muito se amarem não conseguem existir juntas e eventualmente se apagam da mente uma da outra apenas para num futuro não muito distante se reencontrarem e se apaixonarem uma segunda vez. 

em particular, eu não acredito em *almasgemeas* embora acredite no destino e que tudo aconteça por algum motivo ou força maior. o filme, na maior parte do tempo, é contado pelas lembranças de joel. lembranças que vêm do nada, de pessoas (clementine) e lugares felizes, lugares seguros. nas quais o que outrora servia de refúgio se torna motivo de desespero. e que por lhe ser possível, apagá-las o poderia livrar da saudade de dias com ela. mas o filme mostra que apesar dos esforços a que nos submetemos para eliminar os bons momentos, os sorrisos, os abraços e as piadas idiotas, não é possível apagar alguém dos nossos corações. e no fundo, não é possível nos livramos dessa dor. but maybe that’s what we need in order to survive our dreadful existence: o brilho eterno de uma mente sem lembranças. 

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